Após avançar às oitavas de final com a melhor campanha da Taça Libertadores, o Palmeiras é o clube brasileiro que vai encarar o segundo time estrangeiro mais bem colocado na fase de grupos: o Cerro Porteño, do Paraguai.
Na classificação geral, a equipe ficou na quarta posição, logo atrás de Palmeiras, Grêmio e Libertad, também do Paraguai. Foram quatro vitórias, um empate e uma derrota. O jogador de destaque até aqui foi o argentino Diego Churín, autor de quatro gols na Libertadores.
No campeonato local, o Cerro também não deixa a desejar. O time comandado por Luis Zubeldía ocupa a segunda colocação do Torneio Apertura após 21 rodadas disputadas.
Embora esteja vivendo uma boa fase, o presidente do clube, Juan José Zapag, não descartou contratar mais jogadores durante a parada para a Copa do Mundo.
– Depende do que o técnico pedir e o que podemos trazer para nos reforçar. Talvez três ou quatro jogadores, depende também de quem vai sair. Como eu digo, não tem garantia em uma partida como essa. A melhor preparação mental e física é o que pode tornar a possibilidade para ir às quartas de final, onde também estão Colo-Colo e Corinthians, que está na mesma chave de Boca Juniors, Libertad e outras equipes que fazem o melhor nível sul-americano – afirmou Zapag após o sorteio em Luque, no Paraguai.
O Cerro jogou contra o Grêmio na primeira fase, no jogo de ida, segurou o 0 a 0, em casa. Já em Porto Alegre sofreu uma goleada de 5 a 0.
Retrospecto:
O Palmeiras tem um histórico animador diante do Cerro Porteño na Libertadores. Em sete partidas, o Verdão acumula três vitórias, quatro empates e somente um derrota. Mais do que a boa campanha frente ao time paraguaio são os confrontos que marcaram de alguma forma o alviverde.
Em 1999, o clube caiu na mesma chave do Cerro e venceu as duas partidas (2 a 5 e 2 a 1), iniciando a arrancada para o único título do Palmeiras no torneio continental. Curiosamente, naquela campanha o Corinthians foi o adversário das quartas, e esse ano a história pode se repetir.
Isso porque o clube alvinegro enfrenta o Colo-Colo nas oitavas e, se avançar, vai encarar o vencedor de Palmeiras e Cerro Porteño.
Em 2006, uma confusão no Palestra Itália ficou marcada. No fim do primeiro tempo, o atacante Washington, do Palmeiras, e o zagueiro Baez, do Cerro, trocaram empurrões, e o clima esquentou. Quando retornaram do intervalo, o árbitro expulsou Baez e o zagueiro Douglas, que não tinha participado da briga.
O palmeirense se revoltou com o vermelho e foi empurrado pelos paraguaios. Uma briga generalizada se instalou. Após quase dez minutos de paralisação, o jogo retornou, e o Verdão perdeu por 3 a 2.
Estádio do povo:
Com capacidade para 45 mil torcedores, a "cancha" do Cerro Porteño, o estadio General Pablo Rojas, ou "La Nueva Olla", foi inaugurado há menos de um ano e teve a participação na construção de 40 torcedores contratados pelo clube.
Simples, mas moderno, a nova casa do Cerro foi construída em quase três anos, com um custo de cerca de R$ 69 milhões, quase dez vez menos que a arena palmeirense.
Velhos conhecidos do verdão:
O elenco do Cerro conta com dois velhos conhecidos da torcida palmeirense. O zagueiro Victorino, ex-seleção uruguaia, atuou no Verdão em 2014 e agora defende as cores do time paraguaio. Já o lateral-esquerdo Álvaro Pereira, atuou pelo rival São Paulo também em 2014.
ALVARO PEREIRA JOGANDO PELO SÃO PAULO |
VICTORINO PELO PALMEIRAS |
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