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quinta-feira, 28 de maio de 2020

ONDE ESTÃO OS JOGADORES CAMPEÕES DA LIBERTADORES 1999?



O Palmeiras de Luiz Felipe Scolari utilizou 21 jogadores na campanha que deu ao time alviverde o título da Libertadores de 1999. Arce, Paulo Nunes e Zinho foram os únicos do elenco palmeirense que foram titulares nos 14 jogos do Verdão no torneio sul-americano daquele ano. Alex também jogou 14 vezes, mas saiu do banco em quatro oportunidades.

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Relembre o elenco do Palmeiras e por onde estão aqueles jogadores:

Marcos

Considerado um dos maiores ídolos da história do Palmeiras, Marcos entrou no time durante a campanha e depois foi eleito o melhor jogador da Libertadores de 1999. Aposentado dos gramados no fim de 2011, ele teve um jogo de despedida em dezembro de 2012. O ex-goleiro tem uma marca de cerveja.

Velloso

Titular de 1994 a 1999, Velloso se machucou durante a campanha da Libertadores e nunca mais recuperou espaço no time titular. Com 458 jogos pelo Palmeiras, o ex-goleiro atualmente é comentarista esportivo na TV Bandeirantes.

Sérgio

Campeão paulista e brasileiro de 1993 como titular, Sérgio, que fez 333 jogos pelo Verdão, estava no elenco campeão da Libertadores. Ele, porém, não participou de nenhuma partida daquela campanha. O ex-goleiro tem o carinho da torcida até hoje e participa com frequência de eventos do clube.

Arce

Depois de brilhar no Grêmio com Felipão, Arce repetiu a parceria com o treinador no Palmeiras. De 1998 a 2002, o paraguaio foi o dono da lateral direita do Verdão e até hoje é lembrado como ídolo importante da história palmeirense. Como treinador, teve passagens pela seleção do Paraguai, Olímpia, e hoje está no Cerro Porteño.

Junior

O lateral chegou ao clube para ser o substituto de Roberto Carlos e marcou época, sendo destaque nos históricos times de 1996 e 1999. Junior deixou o Palmeiras em 2000, negociado com o Parma, da Itália, e hoje administra negócios e participa de jogos e eventos de ex-jogadores.

Rubens Junior

Formado na base do Palmeiras, Rubens Junior participou de três jogos daquela campanha na Libertadores. Ele substituiu Junior após as expulsões contra Vasco e Corinthians – o titular foi punido com dois jogos após a segunda expulsão. O ex-lateral é gestor de futebol e empresário.

Junior Baiano

Artilheiro do Palmeiras na Libertadores de 1999, com cinco gols, Junior Baiano atuou pelo Verdão de 1998 até o fim de 1999. Ele já teve trabalhos como treinador depois que pendurou as chuteiras.

Roque Junior

O zagueiro começou a Libertadores de 1999 como volante, mas foi novamente recuado para a zaga após a lesão de Cléber, no jogo de ida da semifinal contra o River Plate. Ele marcou um gol naquela campanha, em nove jogos disputados. Roque Júnior trabalhou também como treinador e diretor de futebol.

Cléber

Cléber chegou ao Palmeiras na metade de 1993 e permaneceu no clube até o fim de 1999. Na Libertadores de 1999, começou foi titular até a semifinal, quando se machucou no jogo de ida disputado na Argentina. O ex-zagueiro mora na Flórida, nos Estados Unidos, e em janeiro foi campeão dos "legends" da Torneio da Flórida pelo Verdão.

Agnaldo

Campeão da Copa do Brasil de 1998, com direito a gol da classificação palmeirense contra o Botafogo, nas oitavas de final, o zagueiro formou dupla com Roque Júnior no jogo de volta da semifinal, contra o River Plate. Em 2020, Agnaldo Liz trabalhou como técnico do time sub-23 do Vitória, da Bahia.

Rivarola

O zagueiro paraguaio foi um dos pedidos de Felipão para o Palmeiras – eles tinham trabalhado juntos no Grêmio. Rivarola atuou no segundo tempo da semifinal contra o River Plate, em Buenos Aires, quando os argentinos venceram por 1 a 0. De acordo com Scolari, o ex-defensor foi importante na decisão do clube contratar Gustavo Gómez, ao dar boas referências do paraguaio que estava de saída do Milan, da Itália.

Tiago Silva

O volante e lateral-esquerdo foi utilizado por Felipão no segundo tempo da partida contra o River Plate, em São Paulo. Depois de se aposentar como atleta, com passagens pelo futebol da Bulgária, ele continua atuando no meio do futebol gerenciando carreira de jovens jogadores.

César Sampaio

Capitão do Palmeiras nos títulos paulistas de 1993 e 1994, brasileiros de 1993 e 1994, da Libertadores de 1999 e do Rio-São Paulo de 2000, César Sampaio também trabalhou no Verdão como gerente de futebol. Atualmente é auxiliar da seleção brasileira de Tite.

Galeano

Formado na base do Palmeiras, Galeano fez 477 jogos pelo Verdão. Depois de parar de jogar, o ex-volante trabalhou como auxiliar e coordenador. Ele, inclusive, exerceu tais funções no clube palmeirense, de 2010 a 2012.

Rogério

Volante que também jogava de lateral-direito, Rogério marcou um gol na campanha do título da Libertadores de 1999. Ele foi um dos quatro palmeirenses que converteram as penalidades na final contra o Deportivo Cali. O ex-atleta teve destaque pelo rival Corinthians e também trabalhou na área do futebol depois da aposentadoria.

Zinho

Campeão do mundo com a seleção brasileira em 1994, Zinho foi titular de times históricos do Palmeiras na década de 1990. Quando pendurou as chuteiras, Zinho trabalhou como treinador e diretor de futebol. Atualmente é comentarista do canal Fox Sports.

Alex

Camisa 10 do Palmeiras na Libertadores de 1999, Alex fez 243 jogos com a camisa alviverde. Herói da classificação para a final, quando marcou dois gols na vitória por 3 a 0 contra o River Plate, o ex-meia atacante hoje é comentarista de futebol na Espn. Ele afirmou recentemente em uma rede social que deve fazer um estágio com o técnico Vanderlei Luxemburgo.

Jackson

Jackson participou de sete jogos da campanha do Palmeiras na Libertadores, sendo um como titular. Ele deixou o Verdão no fim de 1999 e passou por grandes clubes do futebol brasileiro. De acordo com a Espn, ele administra imóveis atualmente.

Evair

Autor do gol do título histórico do Campeonato Paulista de 1993, Evair também foi importante na decisão da Libertadores, quando abriu o placar contra o Deportivo Cali. Depois de se aposentar, o ex-atacante atuou como treinador.

Paulo Nunes

Investimento milionário da Parmalat, Paulo Nunes chegou ao Palmeiras em 1998 depois de uma rápida passagem pelo Benfica, de Portugal, e permaneceu até o fim de 1999. O ex-atacante é comentarista da Globo desde 2018.

Oséas

Oséas chegou ao Palmeiras em 1997 como reforço importante para o time que foi vice-campeão do Campeonato Brasileiro. Autor do gol do título da Copa do Brasil de 1998, ele também foi campeão da Copa Mercosul pelo Verdão e marcou o segundo gol palmeirense na final da Libertadores. O ex-atacante atua no mercado imobiliário.

Euller

Importante opção de ataque para o Palmeiras de 1999, principalmente no segundo tempo, Euller jogou a decisão contra o Deportivo Cali e converteu sua cobrança de pênalti. Em 2012, ele chegou a fazer estágio na comissão técnica de Felipão. O ex-atacante mora na Espanha, onde já trabalhou como treinador.

domingo, 24 de maio de 2020

QUE ANO! VEJA TUDO SOBRE O PALMEIRAS DE 1994

Verdao

Aquele ano de 1994 foi muito especial para o clube. Comandado por Vanderlei Luxemburgo, o Verdão chegou ao Brasileirão embalado depois de vencer o Campeonato Paulista no primeiro semestre, com 20 vitórias, sete empates e três derrotas em 30 rodadas.

Para o Brasileirão, melhorou: os palmeirenses tiveram o reforço de Rivaldo e os – muitos – gols de Evair na campanha do bicampeonato nacional.


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BICAMPEÃO PAULISTA:

Depois de sair da fila com o título do Paulistão de 1993, o Palmeiras começou a conviver com uma rotina de conquistas. No ano anterior, o time de Luxemburgo havia vencido também o Rio-São Paulo e Brasileirão.

Em 1994, o Verdão abriu a temporada em grande estilo, vencendo o Paulistão. A festa, iniciada em casa, contra o Ituano, foi confirmada no ABC contra o Santo André e depois prorrogada até o Dérbi contra o Corinthians no Pacaembu.

RIVALDO CHEGOU COMO REFORÇO MUITO VALORIZADO PARA A ÉPOCA, US$ 2,5 MILHÕES:

Astro do Mogi Mirim e com passagem pelo Corinthians, Rivaldo foi contratado pelo Palmeiras em agosto de 1994. No dia 11 daquele mês, o jornal "Folha de S.Paulo" publicou informações sobre a venda do meia-atacante para o Verdão.

De acordo com a publicação, os palmeirenses pagaram US$ 2,5 milhões para o clube do interior. Na época, a cotação equivalia a R$ 2,27 milhões. Rivaldo foi apresentado na sede social alviverde ao lado do lateral-direito Gustavo.

QUASE 100 JOGOS NO ANO:

O torcedor nunca viu tantas vezes o Palmeiras em campo como no ano de 1994. Foram 97 partidas na temporada.

Luxa teve aproveitamento de 68,38% no ano, com 59 vitórias, 22 empates e 16 derrotas. Foram 186 gols marcados e 80 gols sofridos.

ARTILHARIA HISTÓRICA:

Das 186 gols do Verdão em 1994, Evair marcou 53. O desempenho faz o ex-atacante ser até hoje o atleta com mais gols em uma mesma temporada com a camisa palmeirense.

O camisa 9 teve duas passagens pelo clube: de 1991 a 1994 e em 1999. Bicampeão paulista (1993 e 1994), bicampeão brasileiro (1993 e 1994), campeão do Rio-São Paulo (1993) e campeão da Libertadores (1999), ele fez 245 jogos e marcou 126 gols pelo clube (veja abaixo alguns gols de Evair em 1994).

GOLEADA CONTRA OS ARGENTINOS:

Na fase de grupos da Libertadores de 1994, o Palmeiras duelou contra o Cruzeiro (de Ronaldo Fenômeno), o Boca Juniors e o Vélez Sarsfield – o time de Chilavert foi o campeão sul-americano daquele ano.

A partida do dia 9 de março daquele ano é até hoje a maior derrota do Boca em competições internacionais: 6 a 1 para os alviverdes em um dia que deu tudo certo para o Verdão.

EXCURSÃO POLEMICA:

O Palmeiras abriu as oitavas de final da Libertadores de 1994 com um empate sem gols com o São Paulo, no Pacaembu, no dia 27 de abril. Por causa da Copa do Mundo, o jogo de volta foi disputado no dia 24 de julho.

No período, a diretoria acertou uma excursão para o exterior, com passagens por Rússia e Japão. O retorno para o Brasil pouco antes da partida decisiva contra o São Paulo, para muitos, prejudicou a preparação e colaborou para a eliminação alviverde.

AMISTOSOS INTERNACIONAIS:

O Palmeiras enfrentou a seleção da Colômbia em um amistoso antes da Copa do Mundo. Na cidade de Pereira, o time de Rincón, Valderrama, Asprilla e companhia venceu por 3 a 0.

Na Rússia, o Verdão conquistou o Torneio Lev Yashin com vitórias contra Dínamo de Moscou e Spartak Moscou – os jogos tiveram duração de 45 minutos. A sequência de amistosos fez o Palmeiras enfrentar (e vencer) os russos Textilchik, Lada Tolyatti e Tchernomorec e a seleção da Georgia.

No Japão, o time teve um empate com o Kashima Antlers e mais vitórias contra Jubilo Iwata, Yokohama Flugels e Nagoya Grampus Eight.

COPA PARMALAT:

Além da Copa Bandeirantes, em que o Palmeiras teve um time comandado por um auxiliar de Luxemburgo, os alviverdes disputaram, no estádio Palestra Italia, a Copa Parmalat, competição entre clubes patrocinados pela multinacional de laticínios.

Em jogos de 45 minutos, o Verdão venceu o Parmalat, da Hungria, e o Audax Italiano, do Chile. Na final, porém, perdeu nos pênaltis para o Peñarol, do Uruguai.

BRIGA NO CHOQUE-REI:

Autor dos dois gols do Palmeiras no empate por 2 a 2 com o São Paulo, no dia 30 de outubro de 1994, Edmundo foi também um dos protagonistas de uma briga generalizada que rendeu ao atacante o cartão vermelho.

Na confusão, que teve direito a soco do Animal no lateral André Luiz, do Tricolor, Antônio Carlos, César Sampaio, Juninho Paulista, Muller e Gilmar foram expulsos.

Suspenso, Edmundo ficou fora das últimas duas rodadas da primeira fase, das quartas de final e da semifinal. O retorno foi na primeira final, com um belo gol.

FINAL INÉDITA E CHOCOLATE:

O Palmeiras se classificou para a final do Brasileirão de 1994 com 100% de aproveitamento no mata-mata: vitórias contra o Bahia na Fonte Nova e em Salvador e contra o Guarani no Pacaembu e em Campinas.

Na decisão, palmeirenses e corintianos protagonizaram o primeiro e único Dérbi valendo o título do Brasileirão. No primeiro jogo, o Verdão atropelou o rival, com direito até a "chocolate" narrado por Galvão Bueno: 3 a 1.

Na segunda final, o rival alvinegro saiu na frente, mas Rivaldo empatou e garantiu uma festa tranquila para o time de Vanderlei Luxemburgo.

quarta-feira, 13 de maio de 2020

DUDU FALA SOBRE O CHAPÉU EM CORINTHIANS E SÃO PAULO

Palmeiras

Dudu diz que Corinthians chegou a pagar visto para os EUA para ele jogar na Florida Cup.

Ídolo do Palmeiras lembrou chapéu em Corinthians e São Paulo na sua contratação, em 2015, e afirma que não estragaria sua história atuando pelo time que quase o levou 

Adquirido no Palmeiras em 2015, com 6 milhões de euros pagos ao Dinamo de Kiev, da Ucrânia, Dudu acertou deixando para trás os interesses de Corinthians e São Paulo na época e tornou-se ídolo, sendo o artilheiro do clube no século e quem mais jogou, fez gol e deu assistência no Allianz Parque. Uma história que, segundo o atacante, não seria estragada atuando por um arquirrival. 

- Vou falar a verdade: não tenho vontade. Estou muito bem no Palmeiras, tenho um carinho muito grande da torcida e dos funcionários do clube. Não precisa estragar uma história bonita para jogar no rival quando tenho certeza de que, se sair do Palmeiras, terei as portas abertas aqui sempre. Sou profissional, sei que precisamos fazer o que for necessário. Mas, no meu coração, não preciso jogar no Corinthians - falou Dudu à TV Bandeirantes. 

Em 2015, o atacante esteve muito próximo de defender o maior rival do Palmeiras. O camisa 7 conta que o Corinthians chegou a tirar visto para atuar nos Estados Unidos, onde a equipe participou da Florida Cup naquela temporada. Mas faltou acerto financeiro com os ucranianos. 

- O Corinthians tinha tirado meu visto para eu ir aos Estados Unidos. Mas o Corinthians, na época, não tinha dinheiro para pagar o Dínamo, o São Paulo queria dividir em muitas vezes, e o Dínamo queria o dinheiro mais à vista - lembrou Dudu, contando a conversa decisiva com Alexandre Mattos, então diretor de futebol do Palmeiras, para definir seu destino. 

- O Alexandre Mattos me ligou em uma sexta à noite e falou: ‘Temos dinheiro, você quer jogar no Palmeiras? É um projeto em que você pode ser um grande jogador, chegar à seleção. Vamos construir um time competitivo daqui para frente’. Claro que quis. Fui no São Paulo no outro dia e falei que ia voltar para a Ucrânia. Eles acharam que era mentira, que eu iria para o Corinthians - sorriu.

Como o elenco do Palmeiras, Dudu está liberado dos treinos na Academia de Futebol desde 16 de março, quando confirmou-se a interrupção de todas as competições que o clube disputa. Os jogadores cumpriram férias coletivas em abril e, desde a semana passada, realizam trabalhos físicos assistidos à distância e em tempo real pela comissão técnica. Não há data estipulada para volta dos torneios nem dos treinamentos presenciais.

domingo, 10 de maio de 2020

LUXEMBURGO: 1 PASSO PARA SE TORNAR O MAIOR TÉCNICO DO PALMEIRAS NA HISTÓRIA

Palmeiras

Luxemburgo está a 1 título de se tornar o maior campeão da história do Palmeiras.

O profexo está empatado com Oswaldo Brandão no topo da lista de técnicos mais vitoriosos da trajetória da equipe.

A HISTÓRIA COMPLETA DA LIBERTADORES 1999
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Ninguém tem dúvida de que Vanderlei Luxemburgo já está marcado na história do Palmeiras, pois levou o clube a um de seus momentos de maior glória nos anos 1990. O atual treinador do Verdão, inclusive, está empatado com Oswaldo Brandão no topo da lista de técnicos mais vitoriosos da trajetória da equipe. 

Brandão foi o técnico responsável por montar a base da primeira academia e foi o mestre da segunda. O antigo técnico teve cinco passagens pelo Palestra Itália, somando 585 jogos, sendo a pessoa que mais vezes comandou o Alviverde. Curiosamente, Luxemburgo está na sua quinta passagem, mas soma 386 partidas como treinador do time. 

Contudo, mesmo com menos jogos, o atual técnico palmeirense está empatado em número de títulos importantes com Brandão, ambos somando sete. Luxemburgo tem quatro estaduais (1993, 1994, 1996 e 2008), um Rio-São Paulo (1993) e dois Brasileiros (1993 e 1994). Brandão com o Verdão tem quatro estaduais (1947, 1959, 1972 e 1974) e três Brasileiros (1960, 1972 e 1973). 

Luxemburgo agora possui a oportunidade de fazer ainda mais história com seu nome dentro do Palmeiras. Basta conquistar mais um título para ficar isolado no posto de técnico mais campeão com o Alviverde. 

Antes da paralisação do futebol por conta do coronavírus, o Verdão vinha fazendo uma boa campanha no Estadual. Agora, Luxemburgo aguarda a volta à normalidade para tentar levar o Palmeiras a mais um título.

terça-feira, 5 de maio de 2020

FPF ENVIA PROTOCOLO AO GOVERNO DE SP PARA RETORNO DO PAULISTÃO

Times

O protocolo médico apresentado pela Federação Paulista de Futebol ao governo do estado de São Paulo para a volta do Paulistão prevê que as delegações dos clubes e as equipes de arbitragem fiquem confinadas durante a participação na reta final do estadual.


Existe até mesmo a possibilidade de o comitê responsável sugerir que os gols não tenham comemoração para evitar um contato mais próximo.

Em reunião na última segunda-feira, dirigentes da FPF e presidentes dos 16 clubes da elite decidiram continuar sem um prazo para o retorno aos treinamentos até que se tenha uma liberação das autoridades sanitárias. O Estado de São Paulo está com isolamento social decretado até 10 de maio. Até lá, o governador João Dória vai comunicar um plano gradativo de saída da quarentena. Um ponto já definido é que as partidas serão disputadas com portões fechados, sem torcida.

As diretrizes para diminuir o risco de contágio do coronavírus também envolvem o uso obrigatório de máscara em quase todas as situações, além de testes periódicos em jogadores, comissões técnicas e outros envolvidos e restrições no número de pessoas nos treinos e também nos jogos. O documento é assinado pelo ortopedista Moisés Cohen, presidente do Comitê Médico da FPF.

- Tudo o que foi colocado no protocolo é uma recomendação da FPF para aos clubes. Caberá a cada um deles acatar dependendo da sua realidade. Mas todos os médicos do Campeonato Paulista já se posicionaram favoráveis às medidas, e isso me deixou muito satisfeito - disse Cohen, por telefone, ao GloboEsporte.com.

Outras medidas ainda estão em fase de análise, como, por exemplo, os jogadores atuarem com mangas compridas e luvas. Moisés Cohen também não descarta a sugestão de que os gols não tenham comemoração.

- Ainda estamos estudando e discutindo a viabilidade de algumas situações. O fato é que vai mudar muito a cultura como um todo. Uma comemoração de gol, por exemplo, aumenta a exposição ao risco de contaminação. Claro que em situações como disputa no alto de um escanteio, o contato é inevitável. Mas ainda vamos analisar medidas educativas para que sejam sugeridas. São pontos de conscientização, não regras.

Veja os pontos principais do protocolo médico da FPF (válido apenas para a Série A1 por enquanto)

O documento de nove páginas, que teve entre as referências os protocolos da Federação Portuguesa, da Federação Espanhola elenca cinco "premissas", conforme a figura abaixo:


O protocolo também aborda as operações de jogo, limitando em aproximadamente 170 pessoas (varia conforme a importância do jogo) o número de profissionais envolvidos nas partidas, entre delegações, equipe de apoio (gandula, doping, limpeza), imprensa, arbitragem, brigada de incêndio, profissionais de saúde das ambulâncias e segurança.

A proposta também indica que os clubes terão de fornecer materiais explicativos sobre os procedimentos e também itens de segurança e cuidados, como EPIs (equipamento de proteção individual), máscara para funcionários, álcool gel, kits para testes e termômetros para medição rápida.

Sobre o uso da máscara, Moisés Cohen explicou que ela não será obrigatória apenas para quem estiver dentro das quatro linhas (jogadores e árbitros) ou para quem precisar se comunicar com frequência (quarto árbitro e técnicos, por exemplo):

- Fora isso, até a bola rolar, todos vão precisar estar de máscaras. Durante o jogo, os jogadores no banco também precisam usar as máscaras.

Treinos

Em relação aos treinamentos, a recomendação é que se faça um "planejamento escalonado, em fases, a cada semana": individualizado na primeira semana, em grupo na segunda semana e o início dos coletivos na terceira semana.

O documento ainda dá uma sugestão específica, colocando um jogador para cada 1/4 do campo, treinando simultaneamente por 45 minutos, "possibilitando que 28 atletas treinem em uma janela de seis horas".

Ainda segundo o documento, se o teste de alguém der positivo para Covid-19, essa pessoa deve ficar em isolamento por duas semanas, até fazer um novo teste, e os participantes do grupo da concentração também precisam ser novamente testados.

Outras medidas de conscientização

Além do que está no documento, o doutor Moisés Cohen diz que o comitê estuda a sugestão de outras medidas de conscientização, como a orientação para que os jogadores não cuspam no gramado e nem reclamem próximos dos árbitros, além de evitar comemorações na hora do gol.

- São todas medidas que ainda estamos discutindo. São coisas que não estão na regra de um torneio que já começou, então o descumprimento não pode ser passível de punição. Talvez em competições futuras virem regras em regulamento, mas seriam situações de conscientização diante do cenário que estamos vivendo. Uma comemoração de gol como estamos acostumados vai contra tudo o que estamos pregando de evitar o contato para diminuir a exposição ao risco de exposição. Mas são questões que ainda vamos estudar e avaliar - explicou o presidente do Comitê Médico da FPF.

Ainda não há um prazo para uma resposta do governo do estado sobre o protocolo médico da Federação Paulista de Futebol. Somente depois disso é que a entidade vai convocar os representantes dos 16 clubes para uma nova videoconferência.

O Campeonato Paulista foi paralisado a duas rodadas do fim da primeira fase, restando também as quartas de final, semifinal em jogo único e a decisão com ida e volta. Ao todo, então, seriam seis datas.