O atacante brasileiro chegou à sede do judiciário com seu pai em um veículo blindado. O jogador respondeu às perguntas do promotor, de sua defesa e da defesa do Barça, imputado como pessoa jurídica. Neymar se recusou a responder às questões apresentadas pelo advogado do DIS, o fundo de investimentos que possuía 40% de seus direitos econômicos, quando jogava no Santos, e que se viu prejudicado com as supostas irregularidades da contratação.
ENTENDA O CASO DIS:
O fundo que possuía 40% dos direitos econômicos do atacante Brasileiro, quando jogava no Santos, processou o jogador, seus pais e os diretores do Barça e do Santos, depois de ficar sabendo que em 2011 o Barça pagou 40 milhões de euros (175 milhões de reais) à Neymar para acertar sua contratação antes de 2014 (de fato, chegou em junho de 2013), quando era “agente livre”. O acordo entre Neymar e o Barça, de junho de 2011, implicava que o atacante rejeitasse todas as ofertas que lhe fossem feitas enquanto jogasse no Santos.
Além disso, no emaranhado de contratos feitos envolvendo o jogador, a negociação entre o Barcelona e o Santos teve o valor da cessão dos direitos federativos – a negociação propriamente dita – fixado em 17,1 milhões de euros (74,52 milhões de reais) sem o conhecimento do DIS. E existem dois contratos adicionais, no valor conjunto de 12,4 milhões de euros (54,04 milhões de reais), que os querelantes – e o juiz da Audiência Nacional José de la Mata – consideram que faziam parte da negociação e pelos quais o fundo de investimento DIS nunca chegou a receber os 40% a que tinha direito.
NEYMAR JOGANDO PELO SANTOS |
O segundo crime do qual são acusados os diretores do Barcelona, Neymar, seus pais, e os responsáveis do Santos, é o de calote. Os clubes, além do contrato de transmissão dos direitos federativos, assinaram outros dois contratos. O primeiro, no valor de 7,9 milhões de euros (34,43 milhões de reais), corresponde a um suposto direito de preferência do clube catalão sobre três jogadores do Santos: Victor Andrade, Givanildo Pulgas e Gabriel Barbosa. O segundo contrato, de 4,5 milhões de euros (19,61 milhões de reais), é um acordo para disputar um amistoso entre os dois clubes.
NEYMAR JOGANDO PELO BARÇA |
O pai do Neymar fez algum acordo ou cometeu alguma irregularidade?
Os clubes envolvidos e seus dirigentes fizeram realmente alguma coisa errada?
Uma coisa é certa, Espanha não é o Brasil, e Barcelona não é Brasília e essa história não vai acabar em pizza.
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