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segunda-feira, 2 de agosto de 2021

DETALHES DO ACORDO PALMEIRAS E GREMIO POR BORJA

                            

Acordo Palmeiras-Grêmio por Borja: US$ 1 milhão no empréstimo, salário 'turbinado' e amortização da Crefisa. O Palmeiras encaminhou no último sábado o empréstimo do atacante Miguel Borja ao Grêmio, como mostrou o ESPN.com.br. Neste domingo, a reportagem apresenta as condições em que o acordo foi fechado.


Segundo pessoas envolvidas na negociação, o Imortal pagará US$ 1 milhão (R$ 5,21 milhões) para ter o colombiano emprestado até o final de 2022.

Esse valor será usado diretamente pelo Verdão para amortizar a dívida com a Crefisa, que, em 2017, investiu cerca de R$ 33 milhões para contratar o então destaque do Atlético Nacional, da Colômbia.

No contrato entre Grêmio e Borja, por sua vez, o Tricolor arcará com a parte do Palmeiras no salário (que era de cerca de US$ 100 mil, ou R$ 521 mil) e ainda dará uma adicional ao atleta, elevando os vencimentos para a casa dos R$ 800 mil.

Outra condição aceita pelos gaúchos foi que, a partir de 15 de dezembro de 2021, caso o Verdão receba uma proposta do exterior pelo atacante, Borja tem que ser liberado na hora para ser vendido.

Além disso, caso isso ocorra, não haverá qualquer desconto no US$ 1 milhão já pago pelo clube de Porto Alegre ao Verdão pelo empréstimo do atleta.

Se não chegar alguma proposta, todavia, Borja seguirá normalmente no Grêmio até o final de 2022.

Vale lembrar que também foi aceito por todas as partes que o artilheiro renove seu contrato com o Palmeiras durante o período de empréstimo no Rio Grande do Sul.

No último sábado, o ESPN.com.br ainda mostrou os motivos do Alviverde topar emprestar o artilheiro ao Imortal, ao invés de vendê-lo.

Segundo apuração, isso ocorre por questões financeiras da equipe paulista e também porque há o entendimento que Borja não teria espaço no atual elenco de Abel Ferreira, enquanto há enormes chances dele ser titular absoluto no Tricolor. Isso auxiliaria na "vitrine" e na valorização do atleta para que ele seja vendido, que é o objetivo final dos paulistas.

Borja recebe um salário de US$ 100 mil ao mês, cerca de R$ 521 mil. Só que a diretoria do Palmeiras faz uma conta na folha salarial para um período de médio e longo prazo. No período de um ano, o salário do estrangeiro chegaria a US$ 1,2 milhão, quase R$ 6,25 milhões.

O alto valor teria um impacto direto na política de austeridade financeira que o Palmeiras tenta implementar para a próxima temporada. O ESPN.com.br apurou nos últimos meses que o grande objetivo de Maurício Galiotte, presidente do clube, é entregar o cargo com as contas em dia para o próximo presidente.

Além disso, nas últimas semanas, a folha salarial do Alviverde recebeu alguns impactos, como o retorno de nomes como Deyverson e Dudu, além da contratação do lateral-esquerdo Jorge e também de Joaquín Piquerez, do Peñarol, anunciado no sábado como reforço.

A diretoria do Palmeiras deixa claro que vê Borja como um nome negocíavel e tenta recuperar ao menos parte do investimento realizado no centroavante ainda em 2017, quando foi contratado.

Fonte: ESPN

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