É, parece que não foi só o futebol que mudou! As transmissões também mudaram e muito.
Antigamente ninguém sabia os times dos narradores e comentaristas que faziam as transmissões dos jogos, desconfiavam, mas não tinham certeza, agora isso parece ter mudado.
No jogo da Eurocopa entre Portugal X Croácia, por exemplo, ficou claro a torcida declarada do “narrador” José Luiz Datena e do comentarista Edmundo para a seleção Portuguesa no jogo contra a Croácia.
Logo no inicio da transmissão o Datenão já soltou essa:
- Que me desculpem os croatas, mas eu aqui estou torcendo para a seleção portuguesa.
O jogo foi para a prorrogação, mas sempre os “torcedores” Datena e Edmundo davam seu apoio ao Cristiano Ronaldo como disse o próprio narrador:
- Cristiano vai guardar um já, já hein? Depois me cobra.
- Vai Cristiano Ronaldo, vai Cristiano Ronaldo, vai Cristiano Ronaldo.
- A torcida portuguesa pode ter certeza que vamos torcer até o fim. Que me desculpem os croatas, mas os portugueses são os portugueses.
O pênalti não marcado em cima de Nani também gerou comentários exaltados de Datena, que se revoltou com a arbitragem.
- Foi na bola o caramba. Isso daí é pênalti claro. Se fosse fora da área ele marcava. O pênalti tinha que ser dado. É uma pena que ele não deu.
No momento do gol de Portugal a dupla faltou entrar em campo para comemorar junto com os jogadores, eles disseram:
- Bora lá, Portugal! Estamos juntos e misturados. A gente respeita nossos irmãos croatas, mas nossa ligação com Portugal é histórica.
MINHA OPINIÃO = Se todos nós temos que ser profissional em nosso trabalho, porque os narradores estão deixando de ser profissionais ao torcer durante a transmissão, muitos comentaristas (principalmente da BAND), analisam os jogos com o coração e não com a razão, principalmente o péssimo (Neto), horrível (Ronaldo) e novato (Velloso). As transmissões estão mais para um Stand-up sem graça do que para uma coisa profissional. Será que é uma tática para atrair mais audiência? Ou seria uma mudança na realidade do Futebol, até porque não é somente no Brasil que os narradores "torcem" para os times.
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