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terça-feira, 18 de junho de 2019

O LADO OBSCURO DOS ÁRBITROS SENDO REVELADO NA LIBERAÇÃO DA CONVERSA

Botafogo x Palmeiras

O julgamento para anulação da partida entre Botafogo e Palmeiras serviu para mostrar pela primeira vez na história o que o “time” de árbitros conversam em lances polêmicos (como o lance do pênalti marcado em Deyverson).

Como todos nós já imaginávamos os árbitros tem marcação com determinados jogadores pré-julgam eles (as vezes de forma equivocada como o lance do Deyverson), outro detalhe é a “bagunça” dos árbitros em que todos falam ao mesmo tempo e isso atrasa o uso do VAR.

A gravação foi exibida nesta terça-feira durante o julgamento do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que, por unanimidade de votos, indeferiu pedido do Botafogo para anulação da partida disputada em 25 de maio.

O clube carioca alegava que o árbitro Paulo Roberto Alves Junior já havia reiniciado a partida antes de rever o lance – e, em vez, de dar cartão amarelo por simulação a Deyverson, atacante do Palmeiras, assinalar falta de Gabriel, zagueiro do Botafogo, dentro da área. 


VEJA TRECHOS DA CONVERSA: 

ARBITRO DE CAMPO CHAMANDO O ARBITRO DO VAR NA CHINCHA (COMO DIZ NA MINHA TERRA): 

O áudio mostra primeiramente uma reclamação do árbitro assim que ouve o seguinte aviso: 

– Segura, segura, Paulo. Não inicia. Aguarda, aguarda, aguarda – dizem os operadores na cabine, assim que o goleiro do Botafogo, Gatito Fernández, cobra o tiro livre indireto. 

– OK, OK, OK, mas fala antes – reclama o árbitro, depois de efetivamente paralisar a partida. 

Presente no julgamento para prestar depoimento pessoalmente, Paulo Roberto Alves Junior reconheceu a queixa por acreditar que "faltou um pouquinho dessa informação de que já estava tendo checagem no início". 

PRÉ-JULGAMENTO SOBRE OS JOGADORES (NO CASO O DEYVERSON) 

Pelo arquivo, também é possível notar que o histórico de polêmicas de Deyverson é bem conhecido pela arbitragem. Antes de o lance ser revisto, o volante Bruno Henrique (capitão do Palmeiras naquela partida) se dirige ao árbitro e ouve dele o seguinte: 

– Ele se jogou... Bruno, você conhece. 

Esse trecho da gravação, inclusive, fez com que o subprocurador-geral do STJD, Leonardo Andreotti, fizesse uma observação antes da votação dos auditores. 

– Não posso deixar, enquanto procurador, de certa forma até de repudiar o comportamento da arbitragem quando deixa de ser imparcial. "Foi falta, é o Deyverson, todo mundo já sabe". Não posso a oportunidade passar e deixar de repudiar esse comportamento que foi elucidado a partir das provas colhidas. 

PARECIA UMA FEIRA (TODOS FALANDO AO MESMO TEMPO) 

A comunicação entre as equipes em campo e a cabine do VAR, que também tem um árbitro principal e dois assistentes, é confusa em alguns momentos, como foi revelado no trecho entregue pela Confederação Brasileira de Futebol. 

Quando Paulo Roberto Alves Junior se dirige para o televisor à beira do campo para ver as imagens, muitas vozes se sobrepõem. Uma delas pede que alguém pare de gritar. 

– Para de gritar. Quem está gritando? 

– Tem muita gente falando. Os assistentes, por gentileza, silêncio aí, senão a gente não consegue conversar, gente – acrescenta aparentemente o árbitro de vídeo, Adriano Milczvski. 

Na sequência, o árbitro de campo quer saber quem é o autor da falta em Deyverson e pede, em tom até irritado, que lhe mostrem um ângulo aberto da imagem para finalmente conseguir identificar o número da camisa do jogador do Botafogo. 

RESUMO DA OPERA: O VAR ajuda e muito para diminuir as injustiças no futebol mas quem esta utilizando ainda não domina o processo, muita bagunça e demora nas decisões de VAR se devem por esse motivo. Sobre o arbitro marcar determinados jogadores isso é muito grave, o arbitro tem que ser NEUTRO em campo e não pode pré-julgar ninguém, ai eu fico imaginando o que eles falam do Felipe Melo... 

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