Clubes que disputarão a serie A do Brasileirão 2018 vetaram em votação a utilização do Arbitro de Vídeo para o campeonato.
Depois não quero ver a choradeira dos times que votaram contra essa medida... A “desculpa” deles foram o dinheiro que seria gasto pelos clubes em cada jogo para se ter o arbitro de vídeo, o placar da votação foi 12 a 7 contra o VAR, além de uma abstenção.
A CBF queria que os clubes pagassem pela implantação da tecnologia, que corrige marcações e dúvidas da arbitragem em determinados tipos de lances. O custo estimado para os 380 jogos da Série A era de R$ 20 milhões.
– Vetar foi uma decisão da maioria, pelo custo elevados para os clubes. Para cada clube, (o árbitro de vídeo) custaria R$ 500 mil apenas para o segundo turno, ou R$ 1 milhão para o campeonato inteiro. Decidimos esperar a observação na Copa do Mundo e talvez implantar no Brasileiro do ano que vem – explicou o presidente do Vasco, Alexandre Campello.
No entanto, haverá árbitro de vídeo a partir das quartas de final da Copa do Brasil, com custo bancado pela CBF.
VEJA QUEM VOTOU CONTRA E A FAVOR DO JUIZ DE TELEVISÃO:
A FAVOR: Flamengo, Botafogo, Bahia, Chapecoense, Palmeiras, Grêmio e Internacional.
CONTRA: Corinthians, Santos, América-MG, Cruzeiro, Atlético-MG, Atlético-PR, Paraná, Vasco, Fluminense, Sport, Vitória e Ceará.
NÃO VOTOU: São Paulo (o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva tinha ido embora no momento dessa votação).
– O Bahia foi favorável mesmo que tivesse que pagar por isso, mesmo que houvesse um custo alto. A gente defendeu o modelo, porque o prejuízo mesmo acontece quando há um erro contra o clube ou contra o futebol – afirmou o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani.
OUTRAS MUDANÇAS:
Em outra decisão conjunta, os clubes liberaram a "venda" de mando de campo no Brasileirão deste ano, com algumas restrições:
· Os times só poderão atuar cinco vezes fora de seu estado de origem em seus 19 jogos de mando.
· Os times só poderão mandar jogos fora de seus estados se houver a concordância do visitante.
· As trocas de local de jogo estão proibidas nas últimas cinco rodadas.
No ano passado, nenhum clube pôde mandar partidas fora de seu estado.
Outra decisão do Conselho Técnico foi liberar o uso de grama sintética em jogos do Brasileirão. A Arena da Baixada, estádio do Atlético-PR, é o único da Série A com esse tipo de piso.
O regulamento de 2017 previa que haveria um veto ao uso de grama sintética em 2018, mas a reunião deste ano reverteu essa decisão.
E AI GALERA O QUE ACHARAM DOS CLUBES QUE VOTARAM A FAVOR E CONTRA O ARBITRO DE VÍDEO? COMENTE AI SUA OPINIÃO:
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